Qual é o problema com a lógica do mercado?


Há algum tempo atrás lendo a revista a piauí (sim, ela vive esquerdando, mas eu gosto, há braços) me deparei com uma reportagem na qual a autora - uma médica sanitarista que veio da Índia para o Brasil (grande mudança hein amiga?) - relatava com surpresa o fato dos habitantes de um bairro muito pobre de Salvador contar com inúmeras antenas parabólicas e televisões de LCD enquanto que inexistia saneamento básico. Ali conviviam século XIX e século XXI lado-a-lado.

Lógica estatal em ação.
 

Infelizmente a repórter não teve a perspicácia necessária para apontar a causa real do problema e só Deus sabe como imaginou que aumentando a área de influência do que era claramente ineficiente de alguma forma iria resolver a situação.

O erro fundamental da análise dela foi não ter percebido que os capitalistas por terem o ímpeto de ganhar dinheiro buscando todas as alternativas possíveis para isso - característica única do livre-mercado – é o que possibilita a existência de televisões que variam de 7’ até 65’, com internet e sem internet, em HD ou não, fazendo com que o consumidor possa escolher de forma literal a televisão que mais lhe agrada.

No lado oposto dessa verdadeira diversificação de produtos, nós temos o estado ofertando o serviço de saneamento básico.  Ao contrário das televisões que você teria uma verdadeira surpresa se encontrasse uma casa que não a tenha, saneamento é algo que depois de séculos de sua invenção continua um artigo de luxo.

Por que isso? É simples de explicar. Enquanto que para um capitalista mais demanda significa mais lucro, para o estado mais demanda significa mais gasto. Se para um capitalista uma multidão invadisse sua loja demandando televisores isso seria mais comemorado que jogo do Corinthians em dia de indulto, para o estado uma multidão demandando saneamento é algo péssimo.  Essa é a diferença entre a lógica do mercado e a lógica estatal, enquanto um vê demanda como uma oportunidade, o outro a vê como algo a ser evitado.

Lógica do mercado. Podemos perceber que há até uma morena loira pra atender a demanda de todos os cidadãos. u.u


Outro exemplo, imagine que você fosse o dono das ruas do centro de São Paulo. Você provavelmente iria comprar uma cartola e um terno para poder se vestir de forma compatível com a quantidade de dinheiro que iria ter. É até provável que você abrisse uma nova avenida desembocando no centro, apenas para ganhar mais dinheiro.

Enquanto isso a prefeitura de São Paulo impõe todo tipo de lei ridícula para, olhem só, tentar acabar com a demanda. Você já imaginou um capitalista pedindo para as pessoas não comprarem o seu produto?! É exatamente isso que o estado faz.

Você pode até argumentar que os investimentos estruturais que são necessários para a construção de saneamento, ruas, etc. não podem ser comparados a televisões. A verdade é que não podem ser comparados hoje, televisões nem tanto, mas computadores que são produtos extremamente populares nos dias atuais eram gigantes e custavam sempre na casa de milhões!!!

Aí é que está a maravilha do livre-mercado. Por toda a ganância que os capitalistas tem de ganhar dinheiro, se torna necessária um contínuo aperfeiçoamento dos seus produtos para que os consumidores prefiram os seus produtos que os da concorrência.

Se os computadores em menos de seis décadas necessitavam de andares inteiros e passaram a literalmente caber em bolsos, imagine como estariam as ruas e o saneamento se não tivéssemos o monopólio do estado nessa área há mais de duzentos anos?

Propriedade Intelectual é algo completamente sem sentido.

O Constantino não falou isso, claramente é uma brincadeira da minha parte. E é óbvio que estou falando isso para evitar um processo também.

Quem me acompanha fora do blog ( imagino que todos que leem isso aqui ) viram que recentemente tive um quebra-pau homérico com o Rodrigo Constantino, o autor em questão deu um piti em sua página do facebook porque tinham postado uma cópia digital do seu livro para download de forma gratuita em grupo na rede social supracitada.

Após algumas horas de debate e de ter sido insultado várias vezes pelo Constantino ( coisas do naipe de 'garoto insolente', e não, ele não estava imitando o Vegeta ) resolvi escrever um textin explicando porque propriedade intelectual é uma ideia ineficiente e imoral.

Antes de começarmos é bom definirmos claramente sobre o que estamos falando.

Costumamos dizer que a característica intrínseca a uma propriedade é a sua escassez, só há propriedade sobre terras porque estas são finitas e se torna necessário a criação de um arranjo para uma melhor alocação das mesmas, a esse arranjo damos o nome de propriedade, é impossível nós termos propriedade sobre coisas como o ar porque este é um elemento não escasso da matéria, sendo apontado até como infinito.

Intelectual é geralmente aceito como algo ligado ao campo das ideias, da mente, do pensamento, diferente de terras, ideias não são bens escassos, nós podemos continuar utilizando-as infinitamente que elas não acabarão.

Um exemplo clássico para demonstrar isso, é a lição de casa que os estudantes fazem. Ambos usam lápis, cadernos, mochilas, livros, tudo mais, diferentes um do outro porque esses bens são escassos é impossível que duas crianças façam uso do mesmo lápis ao mesmo tempo. Entretanto a fórmula que eles usam na atividade de física é a mesma, e é compartilhada entre todos os estudantes, de todo mundo, há várias gerações sem que ela "acabe".

Se definirmos propriedade como o nome do arranjo que procura alocar recursos escassos e intelectual como algo ligado a ideia, falar em "propriedade intelectual" se torna um oxímero.

A verdade é que não existe propriedade intelectual, o que os defensores de PI realmente querem é o Monopólio Intelectual (MI), o uso exclusivo de uma ideia. Retomando o exemplo da lição de casa, o objetivo dos defensores do MI é criar via coerção e violência uma escassez artificial, fazer com que apenas um dos estudantes possa usar a fórmula tal como são obrigados pela natureza a usar diferentes cadernos.

Monopólio Intelectual é uma ideia extremamente absurda do ponto de vista ético e moral. Imagine que você ache a arquitetura de uma casa bonita e decida copiá-la, você acharia legítimo que o dono da casa e criador do desenho tivesse algum tipo de direito sobre a sua residência? Óbvio que não!

Não existe nenhum roubo em copiar uma ideia, quando você copia você está somando algo, não subtraindo, o criador original continua com sua propriedade a única diferença é que agora você também tem uma.

Imagine outra situação, duas pessoas tem a mesma ideia revolucionária na informática, mas um deles é mais ágil e patenteia a ideia primeiro. Você acha justo que a segunda pessoa seja proibida de usar a ideia que inventou? Qual a lógica disso? Qual o incentivo para a criação de novas ideias se eu tenho que passar mais tempo me preocupando checando se alguém já pensou naquilo antes do que realmente descobrindo novas ideias?

A criação de monopólios intelectuais leva a empresas passarem mais tempo gastando esforços com advogados do que realmente com P&D. Uma empresa quando cria algo por si só já garante o monopólio daquele produto até que os seus concorrentes começassem a desenvolver suas cópias,  as cópias estimulam a empresa a sempre buscar inovação para que não fique atrás da concorrência.

Mesmo no caso de pessoas que lidam com direitos autorais, em que a ideia é o seu próprio produto, a situação é parecida. No caso de livros e músicas a presença física do autor (palestras, sessão de autógrafos  etc.) e uma produção constante de títulos dariam muito mais dinheiro que a própria venda dos livros, tal como ocorre hoje com os músicos que ressurgiram depois da pirataria desenfreada.

Isso seria bom até mesmo para uma melhor seleção dos livros publicados. Títulos caça-níquéis seriam deixados de lado em favor da republicação de cópias de autores mais respeitados que poderiam explicar as ideias contidas em seus textos pessoalmente.

Podemos perceber que nas áreas onde hoje há amplo desrespeito a monopólios intelectuais são ás áreas em que há maior desenvolvimento tecnológico e avanços no mundo. Vejamos como na informática PI é algo amplamente desrespeitado por boa parte dos usuários, ou na indústria da moda que sempre inventa algo novo todo ano mesmo os estilistas tendo seus desenhos sendo copiados dia e noite.

Todos nós devemos o nosso conforto a um amplo desrespeito ao Monopólio Intelectual. Já imaginou como seria a nossa vida se o inventor da roda proibisse as outras pessoas de usarem a sua descoberta? Ou se tivessem monopolizado o design das camisetas que nós usamos hoje em dia?

Uma análise da teoria marxista


[Esse texto foi feito para um trabalho escolar do Ensino Médio, perdoem o baixo nível.]

Uma das principais considerações que nós podemos fazer sobre Marx, é a respeito do polilogismo. A crença marxista de que a classe social mudaria conceitos biológicos e que seu modo de pensar seria afetado, causa espécie mesmo dentro do marxismo.

Se lembrarmos de que Engels era um burguês industrial, dono de fábrica e que era a partir dos ganhos da fábrica que Marx se sustentou durante inúmeros anos, que o próprio assinou uma obra como o Manifesto Comunista, isso só pode significar duas coisas. Ou o polilogismo está errado, ou o Manifesto seria uma representação do pensamento burguês.


Apesar disso, Marx apresenta em suas teorias uma essência completamente verdadeira, que grande parte da humanidade é constantemente explorada, mas as suas conclusões partem de uma base errônea.

Marx estava certo ao falar que grande parte da propriedade inicial capitalista deve-se a saques, pilhagens, anexações, roubos no geral, mas erra ao acusar que mesmo em um capitalismo “limpo”, ou seja, em que o capital inicial foi formado através de trabalho e poupança haveria exploração. Marx acreditava que o sistema capitalista de produção promovia uma sistemática exploração das forças de trabalho, baseado na teoria do valor-trabalho, que diz que a quantidade de trabalho adicionada em um bem é o que define o seu valor, quanto maior a quantidade de trabalho, maior o seu valor.

A partir disso Karl Marx teorizou a “Mais-Valia”. Para Marx, o salário de um proletário valia “X”, ao trabalhar cinco horas o empregado produziria 5X, a essa diferença de 4X entre os custos que o empregado gera e a produção final Marx chamou de “mais-valia”.

O que Marx nunca entendeu foi a influência do fator tempo nos processos de mercado, a diferença entre um empregador e um empregado reside basicamente na espera.

Um capitalista nada mais é que um empregado que acumulou capital durante algum tempo e agora o dispõe para investir, muitas vezes o capitalista usa o trabalho de uma vida para abrir o seu próprio negócio, ou até pior ele é obrigado a pedir emprestado o capital para tal ato. Sendo assim, não há nada de imoral, ou exploratório no ganho da “mais-valia”, ou como costumamos chamar do lucro.

 Ao se basear quase que por completo nos estudos de David Ricardo sobre valor-trabalho Marx acaba cometendo outro erro. Como demonstrado pelos economistas austríacos o valor é algo que se dá através das preferências pessoais dos indivíduos. [1] Por exemplo, imagine que um indivíduo está perdido em um deserto há dias e consigo carrega um diamante lapidado, após dias de caminhada ele encontra um oásis, o dono do oásis só permite a sua entrada se o nosso indivíduo der o diamante para ele. Isso é algo que não faria sentido na teoria do valor-trabalho, pois ao trocar o diamante pelo o acesso ao oásis os dois teriam que ter o mesmo valor, logo ambos teriam o mesmo trabalho adicionado, mas um oásis é uma dádiva da natureza e logo não houve trabalho nenhum agregado a ele. Isso é respondido pela teoria do valor subjetivo, como o valor varia para cada indivíduo de acordo com sua preferência, um humano que permaneça vários dias sem água passará a valorizar mais um copo de água do que um diamante lapidado. E o valor da água estará decrescente a cada gole que o indivíduo der, pois a sua necessidade estará sendo sanada, em suma, as coisas só tem um valor porque os seres humanos as querem, quanto mais indivíduos querem uma coisa mais valor ela terá.

Dessa forma não há sentido algum em falar mais-valia e derivados.

Karl Marx também fez outra importante contribuição no estudo das relações empregador-trabalho, ele acreditava que os capitalistas agiriam em uma espécie de cartel e pagariam apenas um salário de “subsistência” para os empregados como forma de maximizar seus lucros.

Bem, é verdade que como qualquer ser humano os capitalistas querem maximizar seus ganhos e para isso não abririam mão de fazer com que seus empregados trabalhassem em condições análogas a escravidão, do mesmo modo o emprego se pudesse cobrar hum milhão de reais de salário o faria, afinal seres humanos como explicou Ludwig Von Mises em sua magistral obra Human Action, sempre estão buscando sair da situação em que se encontram para uma melhor.[2]

Ocorre que nenhum dos dois pode realizar por completo o seu desejo. Se um empregador resolve pagar um salário de miséria ao empregado, outro capitalista pode vir e pagar um salário um pouco maior e assim sucessivamente como em uma espécie de leilão pela força de trabalho até que o preço dessa esteja próximo ao da produtividade do proletário.


[1] Bordreaux, Don. Valor Subjetivo. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=u79LlXoF9Z4&feature=plcp>, acessado em: 30 de outubro de 2012
[2] MURPHY, Robert P. Praxeologia - A constatação nada trivial de Mises, disponível em: <http://
www.mises.org.br/Article.aspx?id=230>, acessado em 10 de novembro de 2012.


Problemas complexos, soluções simples.

Imagem aleatória da Ayn Rand por aqui.

Antes de achar que tem a solução para os problemas do Brasil, entenda que:

·         10% do PIB pra educação = Mais dinheiro na mão de políticos;
·         Mais dinheiro para a saúde = Mais dinheiro na mão de políticos;
·         Mais dinheiro para segurança = Mais dinheiro na mão de políticos;
·         Temos que proteger os nossos recursos naturais = Mais dinheiro na mão de políticos
·         O Brasil deve proteger as nossas indústrias = Mais poder na mão de políticos;
·         O Brasil deve ter um banco de fomento = Mais poder e dinheiro na mão de políticos;
·         Devia criar uma empresa pública pra administrar isso = Mais poder e dinheiro na mão de políticos;
·         Qualquer solução que envolva o estado = Mais dinheiro e/ou poder na mão de políticos.

Sabendo da folha que a maioria dos nossos políticos chama de biografia, leve isso em conta quando forem propor uma solução mágica para os problemas complexos do Brasil.   :D 


Estão matando nossas crianças de fome.

SILVIO SANTOS EXPLORADOR CAPITALISTA DE TRABALHO INFANTIL



Quando se fala de trabalho infantil é natural associar a expressão a imagens que passam vez ou outra no Jornal Nacional de crianças trabalhando em carvoarias, ou como passa toda semana no SBT com a prostituição. Isso quando não nos lembram das pobres crianças que trabalham na China para fazer o seu iPhone.

Chega a ser engraçado como trabalho infantil nunca é associado às crianças que fazem novela, parece que há uma deliberada intenção de estigmatizar todo trabalho como uma situação análoga a escravidão. Fala-se como se o fato de uma criança trabalhar tivesse que ser combatido a qualquer custo.

Repetir esse mantra é de uma cegueira ideológica e econômica com resultados tão perversos que seus defensores deviam ter vergonha de proferir esse tipo de coisa publicamente.

Trabalho infantil é um fenômeno inexoravelmente ligado à pobreza, não se veem crianças catando latinha em países desenvolvidos, nem trabalhando em carvoarias ilegais no meio do Parque de Yellowstone. É óbvio que nenhum pai coloca o seu filho para trabalhar porque gosta do ato, ou é uma posição mais cômoda, mas sim porque aquilo é extremamente necessário para não morrer definhando de fome.

Nesse caso, proibir o trabalho infantil não adianta de nada, as pessoas não vão passar a respeitar um pedaço de papel, ainda mais quando desrespeitá-lo significa ter o que comer no final do dia.

O efeito mais perverso disso tudo é que ao proibir o trabalho infantil você simplesmente retira as melhores opções que aquela criança poderia ter como trabalho.

Se ela poderia trabalhar no Wal-Mart embalando sacos, ou vendendo jornal, ou até mesmo realizando entregas em um mercado local, o estado simplesmente proíbe isso.  Qualquer comércio legal fica impedido de tirar as crianças de uma situação desesperadora.

O que as resta? O mercado ilegal. Se antes ele podia trabalhar em um minimercado realizando entrega de tomates, agora que é proibido, ele é obrigado a ir para quem já desrespeita a lei, vai para a mão do traficante de drogas que o faz de aviãozinho, ou para a carvoaria no meio da Amazônia, já que o seu emprego como vendedor de frutas na feira é ilegal.

O ponto aqui é bastante claro. Ao proibir o trabalho infantil você não está melhorando a situação das crianças, o que você está fazendo é tirar todas as boas oportunidades que ela tinha de poder acumular riqueza e abandonar o trabalho no futuro.

Como uma vez sugeriu o meu colega Erick Vasconcelos, um ótimo meio de acabar com isso é fazendo o seguinte:

Toda vez que uma criança estiver trabalhando em uma carvoaria no meio da Amazônia deve ser mantido um porta retrato com a foto de uma pessoa que apoie as leis que limitam o trabalho infantil, embaixo do porta retrato deve ser afixada a frase “NÃO DEIXA VOCÊ TRABALHAR NA WAL-MART”,  também deve ser colocado nome e telefone da pessoa em questão para futuras vinganças.  :D


Saúde é um direito?

[ Esse artigo foi escrito para uso da fan page do Partido Libertários no facebook. Por isso será mais curto e mais didático que o habitual  :D ] 


" - Hey bitch, não é seu pra dar."




A Constituição Federal do Brasil é alçada como cidadã e garantidora de vários direitos essenciais à população brasileira. Na acepção de direito usada na constituição, tudo que aquilo que for dado como direito terá que ser de alguma forma garantido a todos os cidadãos de forma universal e gratuita.

Por exemplo, se na constituição diz que os brasileiros têm direito a saúde isso significa que o Estado brasileiro tem que promover um sistema de saúde universal e gratuito a todos os indivíduos que tenham nacionalidade brasileira.

Ocorre que esse tipo de pensamento acaba por ser ineficiente e imoral.

Imagine que em uma gélida manhã de inverno um sacerdote de alguma religião com ajuda das forças estatais tomasse sua casa a título de que ela é um local sagrado e será um novo templo para religião dele. Ao indagar com que direito ele tomava sua casa, você ganhou como resposta que o sacerdote estava exercendo seu direito de ter uma religião.

Ou imagine que você é dono de um jornal, e com a desculpa de ter seu direito de se expressar cumprido, um homem o obrigasse a publicar diariamente em página inteira suas ideias sobre como os reptilianos dominam o mundo.

Todos concordam que isso seria um absurdo, não é? Não existe nenhuma diferença no campo moral entre esses exemplos e você ser obrigado a pagar pelo tratamento de saúde dos outros.  Não existe diferença moral entre ter sua casa tomada para virar um templo religioso, ou ter seu dinheiro confiscado para pagar tratamento de saúde dos outros.

Ao ouvirem que o governo irá pagar mais coisas aos cidadãos, “criar” mais direitos, etc.. Lembre-se! Governos não produzem nada. Todo o seu dinheiro é fruto do confisco do trabalho de outras pessoas.

Mas impedir esse tipo de situação não deixaria os pobres a mercê da sorte?

Pelo contrário! Os pobres são os maiores beneficiados do fim do Sistema Único de Saúde.

Com o fim do SUS nós poderíamos enfim encerrar os impostos que incidem sobre o setor que chegam a em média 33% do que é consumido no setor, ou seja, incríveis um 1/3 de tudo que é gasto com saúde vai para mão de quem não produz nada.

Não só isso, como uma total desregulamentação do setor permitiria a entrada de novos concorrentes, o que levaria como é natural em ambientes de livre-mercado uma maior qualidade nos serviços e preços mais baixos. Como os exemplos de saúde privadas na Alemanha e na Suíça comprovam.
Até mesmo mendigos e outros indivíduos que não tem nenhuma renda poderiam a hospitais que trabalham com caridade, já que esses estariam mais livres devido aos pobres agora poderem pagar seus respectivos seguros de saúde.

Para uma visão complementar sobre o assunto recomendamos que vocês vejam os seguintes vídeos.

Direitos Positivos vs. Direitos Negativos - http://migre.me/cFvwg
3 propostas para a saúde - http://migre.me/cFvx6

Parabéns otário! Quem vai pagar a redução no preço da energia é você.


“Eu certamente tenho regras para viver. A primeira delas: Eu não acredito em nada que o governo me diz.” 
George Carlin

Vocês devem se lembrar de quando Dilma veio em cadeia nacional traumatizar inúmeras crianças com sua cara em pleno  7 de Setembro  anunciando que iria baixar as tarifas de energia elétrica.  Na época se especulou como ela iria fazer isso, já que não pretendia baixar os impostos que incidem sobre as tarifas ( tenham noção de que 45% do valor da sua conta de energia são impostos) ou muito menos desburocratizar e abrir para concorrência o setor. 
Só que ninguém contava com o jeito Dilma de ser. Ela mandou abaixar, então tem que abaixar.   :D
Como nada é de graça nesse mundo, alguém tinha que pagar a conta. Sobrou paras as empresas que tiveram que engolir o prejuízo ou perderiam as concessões. A maior empresa do setor Eletrobras ( por acaso mais uma cria do regime militar ) foi a mais afetada e já perdeu 70% do seu valor. Com o governo conversando com o mercado na base da porrada os investidores preferiram colocar seu dinheiro em lugares, digamos, mais afáveis.
Tudo muito bonito, mas Dilma não contava com uma coisa. É muito fácil fazer com que a Eletrobras engula o prejuízo, é uma estatal e ela está no comando. Ocorre que existem inúmeras empresas elétricas que estão nas mãos de governos estaduais (COPEL, CEMIG, Eletropaulo, etc.), que não aceitaram o prejuízo facilmente, em conjunto decidiram rejeitar o plano.
Usando sua incrível habilidade digna de um negociador da SWAT, a presidente afirmou que quem iria pagar as perdas  seria o Tesouro, ou seja, o Governo Federal. 
Compreenderam? As empresas vão reduzir os preços das tarifas, e todas as perdas que tiverem vão repassar ao governo para que ele as cubra com o dinheiro dos SEUS impostos. A redução das tarifas no final das contas não passou de um jogo de cena para dar mais poder ao estado. A única coisa que mudou no final das contas é que em vez de pagar a empresas, você vai começar a pagar a políticos. 


Amor, amor pelo povo brasileiro ♪